Os homens não choram.
Os homens têm que ser fortes.
Os homens não podem demonstrar o que sentem.
Reconhece estas frases?
Desde muito cedo que a sociedade impõe padrões de comportamento esperados pelo homem, mas é o nosso dever desconstruí-los!
Em pleno século XXI, muitos homens mantêm-se reféns do sofrimento, para evitarem demonstrar que algo não está bem. Este silêncio emocional surge da falsa ideia de masculinidade que os homens “não choram, não fraquejam”, o que compromete gravemente a sua saúde mental e física.
Como se desconstroem estes mitos sobre a masculinidade?
É preciso comunicar e reforçar as desvantagens em ficar retido nesses padrões:
- Limitação nas formas de agir
- Sofrimento por pressão dos pares para agir de certa maneira
- Impactos negativos para a saúde mental e física
- Dificuldade em manter relacionamentos
- Contribuição para comportamentos desiguais
- Perpetuação do padrão de forma transgeracional
Corresponder com as normas sociais que regem a identidade masculina é algo contínuo. Há uma necessidade de sentirem-se inseridos neste tipo de padrão que irá refletir-se no dia-a-dia, em casa, no trabalho, na escola e nas relações, no geral. Gera-se uma limitação emocional nos homens ao esperar que correspondam, ao vestirem a capa contra a vulnerabilidade.
Liberte a capa, mas recorde o seu super-herói quando era criança, o seu pai. Criar filhos é um desafio, trata-se da construção de um futuro ao transmitir valores a uma próxima geração. É o papel dos pais ensinar, guiar e proteger. E nos momentos menos bons, são ainda mais fortes quando expressam o quão frágeis são. Desde cedo, que são o reflexo dos filhos e por isso, que permitam, de igual forma sentir, exprimir e explorar a vida, livremente. Prepare-se hoje o futuro!
Ter a capacidade de reconhecer e procurar ajuda é uma prova de amor para connosco, é motivo de orgulho. Na PSIC podemos ajudar a lidar com as consequências geradas por este tipo de padrão e a preservar e manter a saúde emocional e física.