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Qual é a função dos neurotransmissores no equilíbrio das nossas emoções?

Existem inúmeras reações do nosso corpo que influenciam o nosso humor, disposição e felicidade, e importa compreender os efeitos das mesmas no nosso comportamento. É também muito útil compreender como é possível estimular sensações e emoções boas, de forma a contribuir para um estilo de vida mais saudável e seguro.

O que são os neurotransmissores?

De acordo com a Neurociência, os neurotransmissores são agentes que transpõem informações acerca de uma determinada emoção ou comportamento em forma de reação química, denominada de sinapse.  Dentre os neurotransmissores atuantes nos nossos processos emocionais destacam-se as monoaminas: serotonina, noradrenalina e dopamina.

É possível afirmar que os neurotransmissores moldam, de muitas maneiras, a forma como vivemos a vida e quem somos. Assim sendo, vamos começar por esclarecer o propósito e/ou efeitos que os neurotransmissores assumem no nosso comportamento.

Os 3 principais neurotransmissores emocionais

  1. Serotonina – Sensação de bem-estar e felicidade. Os seus níveis são afetados pelo exercício físico e pela exposição à luz solar. Ajuda a equilibrar o humor, o ciclo do sono e a digestão. Insuficiência de serotonina: Pode surgir depressão, irregularidade no humor, enxaquecas e perturbação disfórica pré-menstrual – a nossa famosa TPM.
  2. Noradrenalina – Influencia o humor, ansiedade, sono e alimentação. Possui como uma das suas principais funções, aumentar a energia química no organismo para dar respostas rápidas em situação de stress. Contribui, também, para aumentar a vigília e a atenção. Insuficiência de noradrenalina: Pode ocorrer ansiedade, instabilidade emocional e depressão.
  3. Dopamina – Relacionada ao prazer, satisfação, vício, movimento e motivação. A sinalização da dopamina é essencial para o sistema de recompensa do cérebro, influenciando o indivíduo a repetir comportamentos que levam à libertação desta. Estes comportamentos podem ser naturais, como na alimentação e na atividade sexual, ou patológicos, como na dependência de drogas e jogos. Insuficiência de dopamina: Pode surgir um quadro de depressão, ansiedade, baixa capacidade de memorização, concentração e, até mesmo, a doença de Parkinson.

Como podemos evitar uma insuficiência de neurotransmissores?

Abaixo, indicamos-lhe algumas formas de estimular a produção de neurotransmissores no cérebro, potenciando um estilo de vida mais saudável, através de:

  • Exercício físico – Melhora o fluxo de nutrientes para o cérebro e aumenta os níveis de dopamina, serotonina e noradrenalina.
  • Alimentação equilibrada – Refeições ricas em nutrientes como tirosina, ácidos graxos, ômega 3 e aminoácidos, presentes em frutas, legumes, peixes e ovos, elevam os níveis de dopamina.
  • Cuidado com a saúde intestinal – A nossa flora intestinal regula e impacta quase todas as hormonas no nosso corpo, incluindo tireoidianos, estrogênio e a melatonina. Alguns destes, tem conexão direta com funções vitais do nosso corpo na produção de neurotransmissores.
  • Meditação – Melhora o foco, aumenta a capacidade de concentração e eleva os níveis de dopamina no corpo.
  • Ouvir música – Ativa o sistema de recompensa, consequentemente, a libertação de dopamina e causa um bem-estar.

Curiosidade: A inexistência e/ou baixa exposição à luz solar e a falta de exercício físico interfere com o nosso ciclo do sono. Isto justifica, em parte, a possibilidade das insónias durante o confinamento. Os indivíduos com graus diferenciados de cegueira, devido à má perceção de luminosidade têm dificuldades em produzir melatonina, responsável pela iniciação do sono, que advém da serotonina, tendo que recorrer a medicação.

O equilíbrio dos neurotransmissores é suficiente?

É importante salientar que é difícil um equilíbrio dos neurotransmissores quando a harmonia com o que sentimos está comprometida. É fundamental investirmos num estado de equilíbrio, pois este permite um controlo das nossas emoções de forma a propiciar o surgimento de bons sentimentos e consequentemente, bons comportamentos. Assim sendo e com o propósito de atingirmos um estado de equilíbrio, é aconselhável recorrermos a um psicólogo como ação preventiva e de manutenção, com o intuito de promover um estado geral de saúde do corpo e da mente. Deste modo, podemos seguir com maior segurança.

Como é que a PSIC – Psicologia Integrada pode ajudar?

É compreensível que as dicas sugeridas possam ser insuficientes, dado o momento atual. A PSIC – Psicologia Integrada pode ajudar da seguinte forma: identifica e elimina as barreiras que impedem a autoaplicação, auxilia a obter uma maior capacidade no controlo das emoções, modulação dos sentimentos, processamento rápido de informações através de intervenções psicossensoriais e de neuromodulação, de modo a estimular a produção equilibrada dos neurotransmissores. Para desenvolver comportamentos adaptativos e preservar a saúde poderá conhecer melhor os programas e modalidades terapêuticas da PSIC, através de uma Consulta de Avaliação, presencial ou online.

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